quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Mercantilismo


O mercantilismo é marcado por um processo de expansão dos mercados consumidores e produtores de matéria-prima, pela revolução comercial, pela centralização do comércio como atividade econômica e pelo protecionismo e intervencionismo estatal na economia.
Diferentemente do período escolástico, as práticas comerciais tinham por objetivo o enriquecimento, ou seja, o lucro, a qualquer custo. Diminuição das importações e aumento das exportações, exploração de novas terras, acúmulo de metais preciosos foram requisitos importantes para o desenvolvimento das nações. As restrições impostas pela igreja na Idade Média foram ignoradas, e os comerciantes obtiveram apoio da comunidade e do Estado para comercializar e lucrar.
O início da era mercantilista foi marcado por diversas transformações intelectuais, religiosas, comportamentais, políticas, geográficas e econômicas. As transformações religiosas foram marcadas por exaltar o individualismo e a atividade econômica, as de comportamento pela busca do bem-estar, as políticas pelo surgimento do Estado Moderno, as geográficas pela ampliação do campo de atuação dos Estados buscando a exploração de novas terras e a navegação para comercializar, as econômicas pela mudança do eixo econômico mundial e a criação da moeda baseada no ouro e na prata.
Considera-se que o mercantilismo foi um período que possibilitou a transição de uma economia regional para uma economia nacional. O comércio não mais se limitava às feiras e às transações internas, mas voltava-se para o exterior, buscando o acúmulo de capitais em função da prosperidade do Estado, mesmo que para isso fosse necessário a exploração de outras terras.
Muitas críticas foram focalizadas ao sistema mercantilista. Como principais pode-se citar o apego demasiado ao lucro, pois o país buscava intermitentemente a riqueza mesmo que o outro país tivesse prejuízo, segundo Montaigne "o lucro de um país é o prejuízo de outro"; a produção existia em função do desenvolvimento do Estado e não do bem-estar dos indivíduos; a exploração ao máximo da colônia e o impedimento de qualquer desenvolvimento econômico desta, evitando, assim, uma possível concorrência.
Apesar de não ser bastante significativa a contribuição do mercantilismo à ciência econômica, foi difundida algumas idéias importantes, de modo isolado, que acabaram influenciando uma nova fase da evolução do pensamento econômico, a fase científica da economia.

, Fonte: Internet (Google)

Guerra dos 100 anos (Link's para pesquisa)




Guerra Dos 100 Anos


Apesar do nome a Guerra dos 100 Anos durou na verdade 116 anos e foi dividida em quatro fases distintas na disputa entre Inglaterra e França. A disputa foi iniciada porque o rei inglês Eduardo III era o herdeiro masculino mais próximo do finado rei francês Felipe IV, quando o inglês não assumiu o trono e acabou invadindo a França:

· Primeira Fase: A Inglaterra venceu facilmente em Crécy, Pitiers e Brétgny, dominando todo o sudeste francês.

· Segunda Fase: Os franceses usaram práticas de guerrilha e conseguiram retomar quase todo o território perdido para os ingleses.

· Terceira Fase: Houve a Batalha de Azincourt, quando os massacraram os franceses.

· Quarta Fase: A partir do levante de uma desconhecida camponesa francesa, Doremy, os franceses começaram a expulsar os ingleses de seu território, quando o duque e administrados do reinado francês Carlos VII garantiu a retomada de grande parte de seu território graças às vitórias de Joana D’Arc. A heroína acabou aprisionada e depois morta em fogueira. Carlos VII não fez nada para salvar Joana D’Arc, quando os franceses, a partir da morte da heroína, aumentaram os ânimos de expulsão dos ingleses do território francês e puseram fim a guerra em 1453.


PARA MAIOR INFORMAÇÕES SOBRE A GUERRA DOS 100 ANOS

Sobre a guerra dos 100 anos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Cem_Anos

Joana d'Arc:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d%27Arc



.Ícaro

Renascimento

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor consultado. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas de áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem". O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.


Fonte: Google
Lucas Eduardo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Iluminismo

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No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. O chamado movimento iluminista aparece nesse período como um desdobramento de concepções desenvolvidas desde o período renascentista, quando os princípios de individualidade e razão ganharam espaço nos séculos iniciais da Idade Moderna. No século XVII surgiram proeminentes estudos no campo das ciências da natureza que também irão influenciar profundamente o pensamento iluminista.


Um dos primeiros pensadores influenciados por esse conjunto de idéias foi o britânico John Locke. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição social coletivamente aceita na garantia de tais direitos. Essa concepção lançada por Locke incitou uma dura crítica aos governos de sua época, pautados pelos chamados princípios absolutistas.


O equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderia conceber um Estado onde as leis não seriam desrespeitadas em favor de um único grupo. A independência desses poderes era contrária a do governo absolutista, onde o rei tinha completa liberdade de interferir, criar e descumprir as leis.
A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas eram apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. A economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar.


Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.


-Os principais filósofos do Iluminismo foram:-


* John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo.

* Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa.

* Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos.

* Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário.

* Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.




Fontes: INTERNET(google) ' by: Rômulo

o Absolutismo

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-Como Funcionava?-


No absolutismo a autoridade máxima do rei contava com poderes ilimitados para conduzir os destinos de uma determinada nação. O poder político concentrado nas mãos da autoridade real seria legitimado por uma justificativa religiosa onde o monarca seria visto como um representante divino. Entretanto, para os iluministas a fé não poderia interferir ou legitimar os governos.


-Definição-


Sistema de governo em que o governante se investe de poderes absolutos, sem limite algum, exercendo de fato e de direito os atributos da soberania sobre o povo.


-Duração-


Surge na Europa no séc. XVI para estabelecer o poder real absoluto em reação ao feudalismo que caracterizou diversas monarquias européias ao longo dos séc. XVI, XVII e XVIII, nomeadamente em Portugal, França, Inglaterra e Rússia, e teve duração até a Revolução Francesa no ano de 1789.


-Quais Foram os principais Reis Absolutistas?-


* Henrique VIII (Dinastia Tudor) - governou a Inglaterra no século XVII

* Elizabeth I (Dinastia Stuart) - rainha da Inglaterra no século XVII

* Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

* Luis XV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1715 e 1774.

* Luis XVI ( Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1774 e 1791

* Fernando de Aragão e Isabel de Castela - governaram a Espanha no século XVI.

* D. João V (Dinastia de Bragança) - governou Portugal de 1707 até 1750

* Fernando VII (Dinastia de Bourbon) - governo a Espanha de 1808 a 1833

* Nicoau II (Dinastia Romanov) - governou a Rússia entre 1894 e 1917


-Alguns Teóricos do Absolutismo:-


* Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

* Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

* Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.

-Qual era a Pratica Econômica Adotada na época do Absolutismo?Porque?-

Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.



Fontes: INTERNET(google) ' By: Rômulo